domingo, 8 de junho de 2008

Russos compram cada vez mais carros

Enquanto os altíssimo preço do petróleo, que há poucos dias atingiu US$ 150 por barril, provocam retração no mercado automobilístico na maior parte do mundo, uma matéria publicada esta semana pelo The Economist chamou a atenção para as altas taxas de expansão das montadoras de carros russas.

Enquanto nos Estados Unidos, que ainda por cima, enfrentam uma das mais graves estagnações econômicas das últimas décadas, as empresas reduzem as tradicionais pick-ups 4x4 para carros cada vez menos menores, que consomem menos gasolina; os russos, cuja economia riquíssima em petróleo e cresce a 7% ao ano, podem, cada vez mais, comprar carros. Apenas em 2007, a expansão do mercado automobilístico foi de assustadores 36%!

Roda improvisada

Diz o ditado que "A necessidade é a mãe da invenção". A falta de um estepe, ou, talvez, de coisa melhor para fazer, levou um francês a "adaptar" uma prancha debaixo de uma rodas traseiras de um Citroën Saxo. Apesar das improbabilidade, a experiência, pelo que podemos constatar no vídeo, teve razoável sucesso.


segunda-feira, 5 de maio de 2008

Compre já o seu Batmóvel




Cinco dias é o prazo para quem quer adquirir um Batmóvel! Em 11 de Maio estará encerrado o leilão do carro do super-herói, no ebay.

"Na na na na na na na na na na BATMAN. É o que os seus vizinhos dirão quando você colocá-lo na estrada!" - Assim é como o vendedor, baseado no Arizona, nos Estados Unidos, abre o anúncio da máquina do Morcego.

Segundo ele, o carro, de motor 8 cilindros e marcha automática, seria um exemplar entre apenas cinco fabricados para o filme de Tim Burton, realizado em 1989. As suas medidas são 6,1 x 2,43 metros e motor Chevrolet 350 funciona à gasolina.

O lance mínimo é de US$ 500 mil, embora haja um preço de reserva (o dono não venderá se determinado valor, conhecido apenas por ele, não for alcançado). Ainda não foram feitas ofertas. Clique aqui para dar o seu lance!

Tuning virtual


Mensalmente, a Revista Quatro Rodas lança um desafio para os amantes do automobilismo e geeks de Photoshop: trata-se do Tuning Virtual. Os concorrentes devem modificar digitalmente uma determinada fotografia de um carro para deixá-lo com a aparência "envenenada".

A prática, que parece ganhar cada vez mais popularidade mundo afora, já provocou polêmica ao confundir multidões com o pseudo-lançamento de um modelo da Mercedes. O tal protótipo M1 seria uma mistureba de um Audi R8, um BMW M3 e outros carros. Para ler mais sobre a fraude, clique aqui.

Exposição celebra aniversário do Citroën 2CV


O Land Rover não é o único sexagenário do ano! Para comemorar as seis décadas do lançamento do Citroën 2CV, a montadora organizou a exposição "2 CV - L'Essentiel par Essence", que acontece em Paris até o dia 30 de novembro.

A longevidade da produção do 2CV (1948-1990) encontra pararelo apenas no Fusca. Os primeiros protótipos surgiram na década de 30, mas o lançamento comercial em larga escala aconteceu apenas em 7 de outubro de 1948, no Salão do Automóvel de Paris.

Projetado para ser um carro urbano/off-road, de mecânica fácil e extremamente econômico (22 Km/l), o Citroën 2CV vendeu incrivelmente bem, apenas de ser duramente criticado pelo desenho. Na verdade, o modelo, pelo seu preço baixo, foi o principal responsável pela "motorização" da França no pós-guerra.

Durante os 42 anos de produção, mais de 5 milhões de exemplares foram comercializados: aproximadamente 4 milhões de sedans e 1.2 milhão na versão furgão.

Da Publicidade à Arte


Esta fotografia faz parte de uma criativa campanha publicitária que a célula argentina da agência DDB fez para o Touareg, da Volkswagen. À primeira vista, parece apenas uma traseira de carro barrenta. Mas, ao olhar com atenção, uma bela paisagem de montanhas e pinheiros se forma.

O objetivo é vender o carro como um off-road de luxo. Outras imagens da mesma campanha mostram cenários "naturais" feitos de cristal.

Land Rover - 60 anos



Na última quarta-feira, a montadora britânica comemorou o aniversário de seis décadas do lançamento do seu primeiro veículo (originalmente, o termo Land Rover era aplicado somente a este modelo). Para criá-lo, Maurice Wilks, funcionário da extinta marca inglesa Rover, provavelmente se inspirou em Jeeps de guerra estadunidenses com os quais teve contato
poucos anos antes.

Até os anos 70, os Land Rovers reinaram absolutos no mercado de veículos off-road em todo o mundo, mas a concorrência de montadoras asiáticas, principalmente da japonesa Toyota, acabou os obliterando. A montadora foi, eventualmente, vendida para a alemã BMW, que a negociou para a Ford há oito anos atrás por quase US$ 2 bilhões.

Uma marca ainda muito sólida e fortemente presente no mercado, a Land Rover deve ser repassada, em um "pacote" juntamente com a Jaguar, para a indiana Tata Motors até o final deste ano.

A fotografia acima mostra o inconfundível Winston Churchill empunhando seu charuto ao lado do primeiro modelo de Land Rover.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

MEGAEVENTO DE ANTIGOMOBILISMO


Entre os dias 18 e 21 deste mês vai acontecer o Encontro Anual de Carros Antigos de Águas de Lindóia/SP. O evento acontece desde 1996 e atualmente recebe aproximadamente 200 mil visitantes para ver cerca de 500 automóveis reunidos em um espaço público da cidade.

O acontecimento atrai aficionados de todo o Brasil e costuma exibir alguns dos carros mais antigos, raros e bem preservados das terras tupiniquins. Um deleite para os olhos de qualquer entusiasta do assunto. Não há cobrança de ingressos.

Para mais informações, clique aqui.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

GURGEL NO YOUTUBE


Navegando pela Web há uns dias atrás, acabei esbarrando no interessante documentário "Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil". Trata-se de um trabalho realizado em 2004 por alunos da Eca/USP (Escola de Comunicação e Artes) sobre a ascensão e o declínio da montadora do empresário João Augusto do Amaral Gurgel.

Com uma competente pesquisa de arquivo e boas entrevistas, o vídeo proporciona uma bela viagem de 60 minutos pela história recente da indústria nacional. Os veículos da montadora são até hoje lembrados pelos brasileiros com muito ufanismo, e os documentaristas não foram diferentes e se deixaram envolver em alguns momentos. Particularmente tocantes são as cenas que mostram a antiga fábrica em Rio Claro (SP), ainda repleta de esqueletos de carros empoeirados, largados na linha de montagem abruptamente abandonada há mais de uma década. A Gurgel Veículos operou durante 25 anos, entre 1969 e 1994, período durante o qual lançou no mercado 16 modelos.

Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 1
Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 2
Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 3
Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 4
Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 5
Sonhos Enferrujam Gurgel e o carro do Brasil - Parte 6

segunda-feira, 24 de março de 2008

VAMOS DAR A PARTIDA

Cresci respirando carros. No sentido figurado e também no literal, se lembro do ronco esfumaçado dos antigos do meu pai na garagem. O coroa, dono de um Fusca 67 e uma Fiat 47, é um aficionado por quase qualquer coisa que ande sobre rodas: bicicletas, motocicletas, triciclos, carros... Principalmente carros. E, preferencialmente, os clássicos.

Acabei herdando interesse pelo mundo automobilístico e pude acumular conhecimento o suficiente para dar alguns palpites bem embasados sobre o assunto. É isso o que pretendo dividir com os meus leitores a partir de hoje. Embarquem comigo nesta viagem pelo mundo das rodas!

QUAL O PAPEL DO CIBERJORNALISTA?

Quando falamos em definir o perfil do jornalista online, empregadores parecem ficar confusos e empregados entram em pânico. Por ser um segmento tão novo, talvez o mercado ainda esteja buscando, conforme as características da mão-de-obra em oferta e demanda, a sua própria resposta.

Não importa a que resultados chegarão as nossas discussões teóricas. Não importa o quanto xingamos as empresas por exigirem muita qualificação dos seus webjornalistas. O perfil que prevalece é aquele aprovado pelo mercado.

- Ah, mas para trabalhar com Internet atualmente, o jornalista tem que “cantar, dançar e rebolar”?
Bem... Há quase quarenta anos atrás, quando meu pai ganhou um posto no departamento de Comunicação Social da Embratel, ele tinha um diploma de graduação em Dramaturgia, algo que seria improvável atualmente. A verdade é que os tempos mudaram.

Creio que dois processos distanciam o mercado de comunicação que meu jovem pai conheceu e o atual. O primeiro é a revolução telecomunicológica, que o Brasil agarrou com todos os dedos. Começamos com os sistemas de satélites Intelsat e Brasilsat, nos anos 70 e 80, e terminamos com um dos maiores números de usuários de Internet do mundo. Sem falar em telefonia celular – o país possui mais linhas móveis do que fixas.

Chegamos ao ponto em que a Comunicação é extremamente dependente da tecnologia. Por isso, é indispensável que o profissional da área tenha uma forte afinidade com o microcomputador. Não basta saber apurar ou escrever bem, pois jornalismo não se limita mais a isso.

Paralelamente à revolução das telecomunicações, o Brasil conheceu a involução econômica. A nossa economia caminhou fora do ritmo da média mundial e não acompanhou o crescimento populacional.

O que quero dizer é que a rápida evolução tecnológica e a economia fraca estão na origem da competitividade acirrada que temos no mercado de trabalho jornalístico (e de muitas outras profissões). É por isso que muitas empresas conseguem exigir do profissional características que consideramos “ultrajantes” (ver o artigo Procura-se redator online, de Bruno Rodrigues). No final, são essas características que acabam moldando o perfil que procuramos.

Esqueça as definições clássicas da profissão! Penso que o jornalista online é um profissional misto, igualmente especializado em duas áreas: Comunicação e Tecnologia. Ele deve dominar tantas ferramentas quanto puder: apuração, redação, edição, diagramação, publicação, fotografia digital, tratamento de imagens, filmagem, busca na Internet, design...

Não se trata de um debate teórico sobre quais as fronteiras do trabalho do jornalista, mas de uma necessidade mercadológica. Ao empregador, importam apenas resultados, eficiência. Se você não estiver pronto, alguém estará. Quer trabalhar com jornalismo online? O meu conselho é que você aprenda a cantar, dançar e rebolar. No mínimo.